Faltava pouco pra esse blog ficar às moscas, já que faz mais de um ano que eu não dava as caras por aqui, rs. Então vou fazer um resumo geral do que aconteceu nestes últimos tempos. A "novela Santander" (referida no último post) finalmente se resolveu. Saí da Telco e fui trabalhar no cinema do Continente Park Shopping, a Cinépolis, que faz parte de uma rede de cinemas mexicana relativamente nova no mercado mundial e que está crescendo rápido nos últimos anos. Fiquei quase um ano trabalhando na Bomboniere. Nesse tempo fiquei esperando alguns meses para ser trocada de setor. Mas, como eu era uma das melhores funcionárias (uma das que vendiam mais), eu fiquei meio que "enjaulada" ali. Conheci muita gente e fiz vários amigos, alguns dos quais mantenho contato até hoje. Até que cansei de ficar servindo pipoca e refrigerante e muito poucas vezes ter meu trabalho reconhecido. Vi coisas boas e também vi muitas coisas erradas. Cansei de falar pra quem poderia fazer algo a respeito das coisas e erradas e nada acontecer. Comecei a procurar emprego em outras lojas e finalmente alguém me deu uma chance. E aí começa o segundo capítulo dessa história.
Consegui emprego numa loja de roupas masculinas (a Camisaria Colombo, é conhecida no Brasil todo), como operadora de caixa. Se Deus permitir, em breve serei promovida a vendedora e poderei ser transferida para o horário da manhã. Assim, poderei frequentar os cultos de quinta-feira. No cinema, eu tinha um (chorado) domingo por mês de folga. Ali na loja, trabalho um domingo e folgo no seguinte. Portanto tenho como ir aos cultos no domingo em que estou de folga.
Mas o assunto do post está relacionado com algumas outras coisas também. No cinema, eu usufruía da cozinha e dos banheiros do cinema. Ali na loja, eu não tenho essas "regalias", por assim dizer. Tem um micro-ondas num cantinho do estoque, então ainda posso levar comida de casa e não preciso gastar na praça de alimentação ou no mercado. Mas a pior parte é em relação ao banheiro, pois tenho que usar o do shopping. Eles tinham aqueles aparelhos para pegar a toalha de papel. Sim, no passado. Banheiros grandes, com várias cabines e pias... com apenas um toalheiro e dois secadores de mãos (aqueles que funcionam com vento, daquele modelo onde a gente coloca a mão num vão, e não daqueles que a gente posiciona a mão embaixo dele). Pior é quando o "toalheiro" não tem papel e você acabou de escovar os dentes... vai secar o rosto aonde, no secador...? Graças a Deus tem bebedouro... Mas quando você sai do trabalho... e descobre que o banheiro está trancado e o bebedouro DESLIGADO...? Sim, eles desligam o bebedouro e trancam os banheiros à noite. Nada contra essa prática... afinal, eu soube que várias vezes os seguranças do turno da noite encontraram mendigos dormindo nas saídas de emergência, pois elas devem ficar abertas. Mas eles podiam trancar um pouquinho mais tarde... Para um shopping que objetiva ser de "alto nível" (pois lá tem loja da Brooksfield, Zara, Dudalina, entre outras do gênero), ele deixa muito a desejar em infraestrutura.
E era isso que eu tinha por hoje. Até mais.
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