segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Culto de domingo à noite - 11/09/11 - O dom de profetizar

Sempre temos que vigiar e meditar na palavra de Deus. O homem não é longânimo em perseverar na palavra de Deus. Por isso a bíblia fala tantas vezes da importância de permanecer (Josué 1.8; Eclesiastes 12.2). O nosso alvo é um dia nos encontrarmos com Deus e passar a eternidade com Ele. A igreja tem memória curta. Nos esquecemos de quem somos em Deus. As lutas só colaboram com isso, lembrando-nos do que nossos inimigos podem fazer conosco. Os profetas eram levantados em Israel para lembrar o povo quem é o Deus que eles serviam. Deus os instruiu para lembrarem as gerações futuras. O culto nos traz à memória quem é Deus, mas a semana nos bombardeia de lutas, problemas e tristezas.
Precisamos buscar os dons. Será que temos feito isso? O que vai nos dar as vitórias nessa vida terrena são os dons de Deus. Precisamos buscar de forma diligente, constante e perseverante. Esses dons vão nos lembrar de quem Deus é, que sem Ele não somos nada. As portas abertas vão dar testemunho de que Deus é que as abre. Aquele que avança e vê o liberar de Deus vai agradecer, porque sabe que sem Deus isso não ia acontecer. Os dons constantemente vão nos lembrar disso.
Paulo incentiva a buscar os dons, usa todo o seu empenho para isso. 1 Coríntios 14.1-39. Se precisamos buscar, isso significa que eles não estão disponíveis para qualquer um. Paulo enfatiza a importância do dom de profetizar, que é o dom de abrir a boca e atrair o céu para a terra. Apocalipse (5.10; 19.10) nos diz que o espírito de profecia é o espírito de Jesus Cristo. Ela muda a nossa essência: nos torna mais perseverantes, trabalha a nossa fé. Moisés foi mudado, mas ele tinha o dom de atrair o céu para a terra. Jesus já nos abençoou com toda a sorte de bênçãos nas regiões celestiais, e a profecia é que as atrai para a terra. Paulo não falava para alguns, mas para todos. Aquele que profetiza não duvida, sabe que Deus é poderoso para fazer. Paulo fala em todo esse capítulo sobre profetizar. O profeta atrai o reino de Deus para a Terra. João Batista estava preparando o caminho para a chegada do reino dos céus. E Jesus Cristo diz que ele era o maior de todos os profetas da Antiga Aliança, mas também que da Nova ele era o menor (Mateus 11.11).
No Antigo Testamento Deus falava com o povo através de juízes e profetas. Depois de um certo tempo ele começa a mudar essa estrutura: primeiro levanta Samuel, e depois levanta Saul. O profeta cumpre alguns passos importantes para atrair o sobrenatural de Deus na terra. 
 Samuel 9 e 10. Os jumentos tinham muito valor e utilidade, muito mais do que nos dias de hoje. Todos sofremos perdas, assim como aconteceu com o pai de Saul. O pai dele (Quis) era homem valoroso, por isso mandou o filho. Depois de muito procurar e não encontrar, ele decide voltar para não preocupar o pai. Mas ele tinha uma voz profética ao seu lado, dizendo para não desistir, que era o seu ajudante. Nessa época o Espírito Santo não se manifestava em todos. O povo tinha que recorrer aos profetas para ter uma direção. Acontecia assim porque eles tinham, assim como nós, que aprender a não ouvir a própria alma, porque ela nos engana. Quando ouvimos a palavra de Deus, e cremos nela, ela acontece.
Sempre encontraremos dificuldade para atrair o sobrenatural de Deus. Quando abrimos a boca para atrair o querer de Deus, atraímos isso, e aquilo que estava perdido começa a ser restaurado. O vidente não era o vidente que conhecemos hoje. A palavra hebraica para "vidente" significa "aquele que vê o que os outros não veem". O vidente só vê. O profeta também vê, mas ele também tem a habilidade de atrair o sobrenatural de Deus. Não precisamos apenas ver, mas atrair. A vidência seria o que hoje chamamos discernimento. O ato de profetizar desenvolve a fé.
O vidente não tinha ligação com lugares ou cidades, era um andarilho; aparecia em algum lugar, dizia algo e depois sumia. Fazia diferença na vida do povo, mas não atraía o céu. Hoje temos acesso ao dom de profetizar. O presente que Saul menciona (v. 6) é porque o profeta vivia disso, era seu salário. Hoje temos livre acesso porque o salário de Jesus já foi pago (Zacarias 11.12; profecia sobre as moedas usadas para pagamento pela traição de Judas). Temos que crer que o sacrifício de Jesus foi suficiente. Aí, ao abrir a boca, já abrimos com fé que vai acontecer o impossível, que o que Jesus fez é poderoso. Nenhum dinheiro desse mundo pode sarar a nossa alma. Mas as moedas de prata sim. O preço de Jesus já foi pago, temos livre acesso à sua presença. O profeta tinha ligação com um local, para atrair o reino num lugar fixo. Quando um profeta era levantado, havia tempos de paz em Israel. Se o vidente fosse suficiente, não haveria necessidade de levantar o profeta. A visão é importante, essencial, mas a profecia é mais, porque atrai o sobrenatural. Deus está nos chamando para sairmos do "só ver" e começarmos a atrair o profético. Ainda assim Saul não entendia (v. 11 - pergunta pelo vidente). As nossas preocupações nos afastam do profético, sempre queremos discutir com as promessas de Deus. Aí acabamos ficando só com a visão. Quando respondemos contra a promessa, Deus não fala nada, Ele só AGE (assim como Samuel agiu). Quando entramos no profético, Deus começa a nos transformar. Faz algo novo na nossa vida. Toda vez que os traumas começam a gritar, se estamos no profético, Deus nos mostra seu poder e nos transforma. Aquele que anda no profético deve ter a palavra de Deus dentro de si. O vidente tem uma visão de vez em quando, o profeta é tomado o tempo todo.
Os sinais que Deus deu para Saul: 1- o sepulcro de Raquel tem a ver com cura emocional. O profeta tem que ser curado. Deus criou o mundo através da voz (palavra), mas o homem Ele formou com as próprias mãos, o que prova o Seu amor por nós. Não podemos esquecer quem é o nosso Deus. Temos que declarar a palavra para os nossos problemas. Somos profetas, não videntes.

domingo, 11 de setembro de 2011

Culto de domingo (Manhã) - 11/09/2011 - Pb. Boca - Servo

Deuteronômio 8.17-20. O povo de Israel não podia se esquecer de quem era, de como era, da terra que o Senhor deu para eles. Todos os dias Deus nos dá uma terra nova, de várias formas. Neste trecho (capítulos 5a 9), Deus diz para não esquecermos quem nos abençoou e que não é na força do nosso braço que conquistamos as coisas. O lugar do povo é do povo, e o de Deus é de Deus. Devemos sempre glorificar a Deus. Quando começamos a mandar demais, pedir demais, trabalhar demais, estamos invertendo as coisas. E daí não vem bênção. Toda vez que Israel fazia isso, começava a se dar mal, perdia tudo que tinha conquistado até ali. Quando queremos chamar demais a atenção, não damos espaço para que Deus nos corrija, e agimos como filhos mimados.
Nascemos para sermos livres, sim, mas também nascemos para sermos servos de Deus. Quando o povo de Israel esquecia isso, Deus vinha e os abatia para coloca-los no lugar certo. Temos que entender o que é ser servo, o papel de um servo. Deuteronômio 15.12-18. A parte importante aqui é a do servo por amor. Aquela era uma marca que indicava que ele tinha aberto mão de sua liberdade. O homem de orelha furada nos representa. Ele escolheu abrir mão, não se preocupar com o futuro, com o amanhã, com as suas necessidades, porque seu senhor vai cuidar disso para ele. Muitas vezes servimos de coração, mas também servimos nossos desejos. Mateus 6.24. É impossível servir a dois senhores (ao Senhor e aos nossos desejos). 2 Pedro 2.19-20. Quando somos vencidos por algo, somos escravos disso. Nos tornamos escravos de tudo aquilo que nos alimenta, que subjugamos nosso corpo para fazer. Deus procura quem Ele possa "furar a orelha".
Deus não divide a glória dele com ninguém, nem os Seus servos. O servo deixa o que é seu para buscar o direito do outro. Quando somos marcados, não há outro a quem servir, somos servos por amor e não por obrigação.
A igreja é chamada a servir, servir a sociedade, a Deus, ao próximo. Mas muitas vezes fica se preocupando com brigas carnais. Muitas vezes estamos tentando na nossa força, e não conseguimos nada. Precisamos voltar a servir. Efésios 5.22-25. Quando servimos, começamos a praticar princípios da Palavra de Deus. Efésios 6.5. No trabalho, temos que servir ao nosso patrão como servimos a Deus. Nos ministérios em que participamos, estamos servindo aos nossos líderes ou a Deus?
Mateus 20.26-28. Maior é o que serve. No mundo, para chegarmos primeiro, temos que ser o melhor em tudo, na força do nosso braço. Com Deus é o contrário: é o menor, o último. 1 Coríntios 9.13-19. Paulo era grande, e se fez servo de todos. Ele fazia de graça, de bom grado. João 15.14-15. Amigo tem a ver com relacionamento, intimidade. Para sermos amigos de Deus, precisamos ser servos de Deus primeiro. Temos que obedecer o que Jesus fala, e aí Ele nos chama de amigos. Somos filhos de Deus sim, mas antes temos que ser servos. O filho passa e vai. Pode até chamar a atenção por ser diferente, por fazer as coisas corretamente, ser um exemplo de conduta. Mas quem impacta mesmo é o servo, é exemplo de despojo. Viver como servo é muito melhor do que apenas dizer que é servo. O mundo precisa ser servido, a nossa família, nossos líderes. Precisamos lavar os pés justamente daquele com quem nosso relacionamento está desgastado, quando a tolerância está difícil. Jesus lavou os pés dos discípulos justamente porque a convivência estava difícil, e não porque estava fácil. Ele precisava ensinar algo para eles. Ser filho e ser servo são coisas muito diferentes. Filipenses 2.1-18. Jesus se humilhou, sem precisar se humilhar. Somos instrumentos de Deus na terra, e por isso mesmo estamos a serviço dele a todo instante. 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Culto de domingo - 04/09/11 - Pr. Digão - O esplendor da quarta parte

Uma questão importante a ser levantada: Moisés é um referencial até hoje. Mas algo aconteceu que o impediu de entrar na terra prometida; ele foi o instrumento de promessas de Deus para Abraão; mas ele mesmo não entrou na terra. Deus permitiu que ele apenas visse de longe. E porque isso? Muitas vezes isso acontece conosco, buscamos, mas só contemplamos a promessa de longe. O que gostaríamos de ver, mas ainda não vimos acontecer? Deus quer fazer coisas grandes conosco. Porque não descemos o monte para contemplar isso acontecendo? É a falta de fé. Nós subimos, cremos, mas descemos e desanimamos. Moisés, num momento da vida dele, não creu.
Deus usava um símbolo para dar palavras para o povo: o cajado. Quando Moisés fez os milagres, enfrentou Faraó, ele estava com o cajado na mão. Davi, ao enfrentar Golias, usava o cajado também (1 Samuel 17.40). Cajado significa autoridade para avançar e conquistar. Isaías 3.1-3, 8 -> Tudo isso aconteceria porque Deus tirou o cajado (o poder dele). Sem sustento, sem profecia, etc. Muitas vezes já estamos afastados do mundo, mas não vemos a promessa se cumprir. João 7.36-38. A festa dos tabernáculos é para lembrar o povo do tempo que eles estavam no deserto. No último dia, eles fazem um ritual para lembrar da cena em que a água saiu da rocha. Eles enchem as trombetas de água do rio e derramam no meio da cidade. A declaração de Jesus foi neste momento, e era uma afronta para os judeus, pois ele estava dizendo que ele era Deus! Moisés não viu o cumprimento da promessa porque ele não creu. Números 20.8-13. A água tem poder de dar vida, cura, crescimento espiritual, e também provisão ("animais", v. 8 e 11). Ezequiel 47.7-12 - Deus quer que mergulhemos nessas águas.
Obedecer pela metade é a mesma coisa que desobedecer. Moisés não creu na palavra do Senhor (v. 12). A rocha era Jesus Cristo (1 Coríntios 10.4). Quando Deus falou a primeira vez, mandou ferir a rocha, simbolizando a morte de de Jesus. Na segunda vez, Jesus já tinha morrido, então bastava falar. Cada vez que não cremos, estamos dizendo que o sacrifício de Jesus não foi suficiente para que alcancemos a promessa. Não precisamos mais bater na rocha, basta termos fé. Aquele que crê, obedece, permanece. Quando está difícil, ele continua orando, buscando, jejuando. Às vezes a demora é para testar nosso coração, para ver até onde vai a nossa fé.
Deus não deixou Moisés entrar para que o povo não entendesse que podia desobedecer o quanto quisesse que no final acabaria tudo bem. Números 31.1-8. Arão já tinha morrido, porque Deus disse que ele também não entraria por ter desobedecido. As trombetas simbolizam o profético. Deus mandou levar as trombetas porque queria ensinar Moisés a FALAR com a água, pois são as mesmas que eles enchem de água na festa dos tabernáculos. Os nomes dos cinco reis que foram mortos na batalha tinham significado, e Deus deixou claro para todo o povo porque Moisés não ia entrar na terra: Evi = desejo, concupiscência; Requém = ferir com a vara; Zur = a rocha; Hur = o esplendor; Reba = a quarta parte (a promessa). Ou seja, o desejo fere com a vara a rocha e nos impede de viver o esplendor da quarta parte. O desejo de ferir a rocha foi que tirou o esplendor da terra prometida. Os nossos desejos carnais fazem com que firamos a rocha. Ele quis mostrar para o povo quem ele era. Não temos que mostrar quem somos, mas quem está conosco.Passamos por cima da palavra para mostrar quem somos. Temos que aprender a parar de ferir a rocha, precisamos FALAR com ela. São poucos os que veem o esplendor da quarta parte, porque a maioria não crê. Estamos buscando a Jesus pelo que Ele faz, ou pelo que Ele é? Para engrandecer o nome dele, Ele tem que envergonhar o inferno.
Saulo teve uma visão (Atos 22.6-8), e Jesus pergunta para ele porque ele O perseguia. Ele viu o esplendor. Assim como Saulo caiu, nossos inimigos cairão, um a um. Deus nos chamou para glorificar o nome dele em nós. 2 Pedro 1.4, 1 João 2.16-17 - estamos ferindo a Jesus com as coisas do mundo. Tudo isso passa, mas quem obedece vive o esplendor da quarta parte. Josué falou que foi por causa de ferir a rocha, que Moisés perdeu o esplendor. Muitas vezes não buscamos a rocha por causa de nossos desejos. Muitas vezes a promessa não vem porque estamos ferindo a rocha e não vemos o esplendor da promessa. Se ferimos a rocha, só vemos a promessa e ficamos com água na boca, mas não vemos o esplendor dela. Quando Satanás se levanta contra quem entra na quarta parte, ele fica cego com o esplendor (2 Reis 6.15-20). Faremos coisas maiores que Jesus Cristo. Aquele que crê tem o esplendor em sua vida, por isso precisamos crer de todo o coração. Os judeus também feriram a rocha, porque não creram no que Jesus disse. Apocalipse 22.5; Daniel 3.25-29. Não tem força capaz de barrar o esplendor de Deus em nossa vida. A quarta geração é o fim das maldições hereditárias, um tempo novo. Será que temos ferido a rocha?