segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Alguns livros que li recentemente

Na verdade, já faz algum tempinho, mas hoje estou aproveitando para publicar:
Nunca pare de olhar (Linwood Barclay) é um suspense com um final surpreendente. Um repórter vai passear com a esposa e o filho. Esta desaparece repentinamente e ele se torna o principal suspeito. Utilizando uma narrativa não-linear, o narrador mantém o suspense até a última página.
O jardineiro francês (Santa Montefiore) é um romance, sensível e primorosamente escrito como somente uma mulher poderia fazê-lo. Confesso que no início fiquei um tanto confusa com o modo de escrever da autora, narrando duas histórias ocorridas na mesma casa, porém em épocas diferentes. Um romance capaz de tirar algumas lágrimas de leitores mais sensíveis. A história começa com uma londrina, esposa e mãe, porém solitária, que se muda para o interior e encontra um jardineiro muito especial.
Em O mal da criação, Michael Byrnes narra um suspense eletrizante, misturando crenças e mitologias antigas a tecnologias modernas. Um pelotão americano no Oriente Médio, em conflito com os árabes, encontram um túnel inesperado. Ao investigar os achados, a coisa vai ficando cada vez mais sinistra. Minha mente perspicaz  descobriu o vilão por trás de toda a trama já nos primeiros capítulos, mas não vou estragar o suspense. A verdade é que a graça não estava em descobrir QUEM era o malvado, e sim QUAL a sua maldade.
Um cavalo me escolheu (Susan Richards) é uma espécie de "biografia dupla", na qual uma mulher com um passado turbulento recebe a incumbência de cuidar de uma égua desamparada, e através dessa vivência é curada de seus próprios traumas. Uma história linda e emocionante.

Meu melhor amigo morreu...!!

Felizmente, pra mim, esta não é uma má notícia.
Ele era meu Amigo, meu Irmão, meu amado Noivo, e continua sendo.
Meu Maior Amigo de alguma forma ainda vive, dentro de mim. Uma parte dele está comigo sempre, me ensinando a pensar, agir e andar pelos caminhos da vida.
Ele foi para o Pai, porque cumpriu sua missão: Me dar uma nova vida e um novo começo, uma perspectiva de salvação. Agora, eu tenho um objetivo a perseguir, que é ser igual a ele, e um alvo a alcançar, uma coroa incorruptível, um tesouro no céu. Além de tudo, tenho um aliado poderoso nas minhas guerras.
Ele morreu para que eu pudesse ter uma vida com ele. Irônico, não? Pois é, isso mesmo. Ele morreu, para que na Sua morte eu tivesse vida, vida em abundância. Uma vida que, de outra forma, eu jamais teria a chance de experimentar, a oportunidade de vivenciar. Uma vida livre dos meus traumas e temores, das minhas prisões emocionais e das minhas limitações físicas.
Hoje eu posso dizer que sou livre das minhas algemas. Os meus algozes não podem me acusar, pois meu Amigo e Redentor pagou o preço pela minha liberdade, um alto preço. Um altíssimo preço, eu diria. O acusador exigiu Sangue como pagamento, e o Filho ofereceu o seu próprio, voluntariamente.
Mas o acusador não contava com o que estava por vir. O Filho desceu até o inferno, tomou as suas chaves, abriu o caminho para me dar livre acesso ao trono da graça. Agora, eu tenho acesso direto ao Pai, perdão dos meus pecados, basta me arrepender.
Mas eu mereço tudo isso? Eu fiz algo que fosse digno de tão grandioso feito do Rei dos Reis? Não. Eu não tenho nada de bom em mim que mereça tamanho gesto de bondade? Simplesmente imerecido favor de Deus.
Porque tudo isso? A resposta é muito simples, porém profunda. Porque o Pai e o Filho me amam. E este amor é imensurável, tão grande que o Filho preferiu morrer a viver sem mim.O meu Melhor Amigo deu a sua vida por mim, para que eu pudesse ser seu irmão. 
E então, o que eu posso fazer diante de atos tão misericordiosos? Existe algo que eu faça que possa chegar aos pés de tamanha grandeza? Não posso fazer nada além de dar a minha vida em retribuição. Anunciar seus grandiosos feitos em minha vida, e a mudança que operou em mim. Assim outros podem atravessar a porta enquanto ela ainda está aberta.