Ultimamente tenho pensado muito nisso... Sobre a importância de não termos face ao fazermos as coisas para o Senhor, pois a glória não é nossa: é dele, e apenas dele. Me refiro especificamente às artes e à dança na igreja. Pois a dança e a música são adoração a Deus.
Necessitamos da humildade de reconhecer que a glória é dele, pois inevitavelmente chamamos a atenção para nós. Dançar para o Senhor é algo único, é adorarmos a Deus com todas as nossas forças: nosso corpo, cada músculo, cada movimento, inteiramente dedicados ao Senhor, diante da Sua presença. Não há nada melhor nesse mundo, nada se compara a esse momento, quando estamos na presença do Criador.
A bailarina é sem rosto por decisão própria. Ela dá o seu melhor, mas não é para receber os aplausos da platéia. Não é para eles que ela mostra seu rosto, seus movimentos. Ela se dedica inteiramente a esse momento, está ali de corpo e alma, entregues diante do Altar. Pode ou não ter a técnica, pode ou não ter o figurino com o melhor tecido... Mas ela está ali para se apresentar diante de uma platéia de um só: o Criador do Universo. E ela sabe que, apesar da Sua Grande majestade, Ele não está analisando a sua técnica ou o seu figurino: Ele olha para o seu coração.
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